FISIOTERAPIA

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Toque de carinho

terça-feira, 24 de abril de 2012

Fisioterapia Neonatologia e Pediatria: A VIVÊCIA PATERNA NA UTI NEONATAL

Fisioterapia Neonatologia e Pediatria: A VIVÊCIA PATERNA NA UTI NEONATAL: Muito pouco se fala sobre o papel do pai em situações do âmbito da saúde, como nos casos de filhos internados em UTI Neonatal.         ...

A VIVÊCIA PATERNA NA UTI NEONATAL

Muito pouco se fala sobre o papel do pai em situações do âmbito da saúde, como nos casos de filhos internados em UTI Neonatal.     

     Nesse contexto, um artigo publicado pelo periódico Psicologia Hospitalar, aborda os principais aspectos da vivência dos pais dentro da UTI. Os autores investigaram a experiência paterna durante o período de internação do recém-nascido prematuro na unidade.
     Foi constatado que que os pais demonstravam carinho e envolvimento com seus filhos, mesmo diante do filho “não esperado”.
     Diante da situação de internação de seus bebês, também mostraram sentimentos como tristeza, medo, susto, indicando que passam por processos de adaptação e enfrentamento semelhantes aos das mães de seus filhos. Já ter passado pela mesma experiência antes amenizou o sofrimento paterno, como evidenciou um pai em seu relato.
     Dizer que o pai n
ão se preocupa tanto com o bebê quanto a mãe ou que é mais distante de seu filho, parece não corresponder à realidade. Tal suposição precisa ser reformulada pelas equipes profissionais, e pelos próprios pais (mãe e pai), que ainda consideram natural algumas práticas parentais serem direcionadas principalmente às mães. Ainda relacionada a esse ponto está a importância que atribuem ao trabalho, que é visto como responsabilidade masculina indispensável e referência fundamental no exercício da paternidade.
     Segundo os autores, a valorização do médico, percebido pelos pais como detentor do poder de mudar a situação, beneficia o processo de adaptação paterna. Porém, tal status atribuído ao médico pode trazer insegurança, pois nem sempre é suficientemente esclarecedora a comunicação com a família, que busca compreender melhor o diagnóstico e os procedimentos médicos. É comum a comunicação ocorrer em linguagem pouco acessível aos pais, resultando em compreensão insatisfatória, dúvidas e inquietações. O envolvimento de toda equipe multidisciplinar em relação a clareza das informações pode ser um procedimento eficiente para melhorar esta situação.
     Os autores concluem ainda que os pais não perceberam que também são merecedores de atenção, tanto quanto suas companheiras. Por este motivo, é imprescindível propor novos modelos de atendimento pelos profissionais de saúde nas UTI's, evitando direcionar os cuidados e responsabilidades somente para as mães.


Fonte: Vivências paternas em UTI Neonatal. Psicol. hosp. (São Paulo) v.4 n.2 São Paulo ago. 2006. Sibelle Maria Martins de Barros Paulo Rogério Meira Menandro; Zeidi Araujo Trindade. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Universidade Federal do Espírito Santo - Brasil.
in: http://www.prematuridade.com/2011/04/vivencia-paterna-na-uti-neonatal.html

Fisioterapia Neonatologia e Pediatria: 12 DICAS DE OURO PARA PASSAR BEM PELA UTI NEONATAL...

Fisioterapia Neonatologia e Pediatria: 12 DICAS DE OURO PARA PASSAR BEM PELA UTI NEONATAL...:   Excelente mat éria do Baby Center Brasil. São dicas preciosas para que a passagem de um filho pela UTI Neonatal seja menos angustiante. ...

12 DICAS DE OURO PARA PASSAR BEM PELA UTI NEONATAL

  Excelente matéria do Baby Center Brasil. São dicas preciosas para que a passagem de um filho pela UTI Neonatal seja menos angustiante. Vale conferir!

     "Quando as coisas não correm como o previsto, pais e mães são obrigados a tirar forças sabe-se lá de onde para superar as dificuldades. A vida do bebê internado na UTI neonatal é cheia de altos e baixos. São pequenas vitórias e revezes inesperados, seguidos de novas conquistas, enquanto não chega o grande dia: voltar para casa forte e saudável nos braços dos pais.
     As sugestões abaixo se baseiam nas orientações da entidade norte-americana March of Dimes, que desde 1938 se dedica ao bem-estar dos recém-nascidos e ao combate à prematuridade.

Fonte: http://jnjbtw.com/
1. Não tente ser durona; permita-se chorar
     Você tem todo o direito de estar triste e preocupada - e as mudanças hormonais do pós-parto colaboram mais ainda para que a vontade de chorar venha com tudo.
     Aproveite o colo mais próximo. Se não quiser preocupar mais seu parceiro, ou alguém da sua família, recorra a uma pessoa um pouco menos envolvida, como uma amiga ou amigo. Quem sabe você fique mais leve para continuar dando força ao seu companheiro. E, é claro, para o seu bebezinho, que logo logo não vai mais querer sair dos seus braços.

2. Informe-se sobre a saúde do bebê

     Aproxime-se do pessoal que trabalha no centro de tratamento intensivo e não tenha medo de fazer perguntas. Entendendo melhor a situação do bebê, você vai se sentir menos excluída, e além disso vai poder fiscalizar e auxiliar o trabalho dos médicos e enfermeiros. Eles podem até parecer meio "frios" porque lidam com aquele tipo de situação todos os dias, mas no final das contas o objetivo deles é exatamente o mesmo que o seu: fazer com que seu bebê volte saudável para casa.
     Na hora de ouvir as explicações, pode ser útil levar outra pessoa, para ajudar a processar toda a informação. Anote durante o dia as perguntas que forem lhe ocorrendo, para não esquecer de fazê-las ao médico na hora da visita.

3. Participe dos cuidados
     Deixe bem claro que você quer pôr a mão na massa para ajudar a cuidar do seu filho: pegar o bebê no colo, dar banho, dar de mamar assim que possível, experimentar o sistema "canguru". A interação com os pais é benéfica para a criança, e os profissionais do hospital sabem disso.
     Se você é mãe de primeira viagem, lembre-se de que é 100 por cento normal achar que não vai saber fazer as coisas direito. Mesmo que já tenha filhos, o ambiente da UTI é tão diferente e de certa forma assustador que não é de surpreender que você fique insegura. Peça ajuda aos enfermeiros que tudo vai dar certo.

4. Crie uma rotina
     Procure encontrar uma maneira de coordenar a vida em casa e as visitas ao hospital. Permita-se ir para casa descansar um pouco. Seu bebê precisa de você, mas também é importante que você se cuide, faça companhia a seu parceiro e aos outros filhos, se tiver. Até a sua produção de leite pode se beneficiar disso. O descanso é fundamental porque não dá para saber quanto tempo a maratona de UTI vai durar, e a família acaba ficando emocionalmente esgotada, o que só agrava a situação.
     Também é bom tentar fazer alguma coisa que goste, como ler, sentar para assistir a um programa de TV ou filme, ou fazer exercícios adequados para o pós-parto. Quem sabe uma caminhada leve no parque ou na praia? Não é questão de se divertir. Sabemos que seu coração vai continuar lá no hospital. É questão de arejar a cabeça. Assim você vai ficar mais forte para acompanhar a jornada do seu bebê até a esperada alta.

5. Converse com outros pais
     Os pais que esperam com você o horário de visitas no centro de tratamento intensivo sabem exatamente pelo que sua família está passando. Troque idéias com eles, faça amizades. Será bom para todos. Vocês podem, por exemplo, fazer favores uns aos outros -- buscar uma comida, dar uma carona, passar um recado para alguém. É sempre bom ter aliados no ambiente da UTI.
     Você também vai acabar conhecendo as crianças internadas e acompanhar as histórias delas - e, tomara, vibrar com cada vitória.

6. Busque algum conforto
     Pergunte se no hospital não há um serviço de psicologia. Ele pode ser de grande valia para ajudar você e sua família a enfrentar a situação. São profissionais treinados para lidar com toda a ansiedade e preocupação dessa hora.
     A introspecção pode ser positiva também. É normal questionar a fé nessas situações, por isso muitas pessoas se sentem desconfortáveis de pedir ajuda a um líder espiritual desse tipo. Mas não é preciso adotar nenhum preceito de uma religião formal. Talvez você se sinta melhor só de reservar um tempo para si mesma, para pensar, mentalizar, meditar, sejam quais forem suas crenças.
     Os hospitais costumam ter uma capela ou um local tranquilo, ecumênico, de meditação. Fuja para lá se precisar ficar um pouco quietinha, ou se quiser se concentrar e mandar boas energias para o bebê. Se achar que isso vai te ajudar, converse com o pastor, o padre, o rabino ou qualquer outra pessoa que lhe inspire confiança e paz.

7. Escreva um diário ou mantenha um blog
     Organizar os sentimentos na linguagem escrita pode ajudar você a processá-los melhor. O diário também pode encorajá-la, nas horas de melancolia, pois com ele fica mais fácil lembrar todas as pequenas vitórias que seu filho já conquistou. Você nem precisa mostrar o blog para mais ninguém. Só o ato de escrever talvez já sirva de desabafo, fazendo-a se sentir melhor.

8. Permita-se ter orgulho do seu filho
     É claro que acima de tudo você vai estar preocupada com a saúde do bebê. Mas procure documentar estes primeiros momentos. Daqui a algum tempo, a experiência do hospital vai parecer uma lembrança distante, e você vai gostar de ter as fotos dessa fase.
     Além disso, você tem direito de se alegrar com o nascimento do seu filho. Pode não ter sido exatamente como você imaginou, mas, mesmo com os tubos e aparelhos, ou sendo bem pequenininho, ele é lindo!

9. Crie um cantinho especial
     Pergunte às enfermeiras e enfermeiros do centro de tratamento intensivo o que você pode fazer para personalizar o cantinho do seu bebê. Dá para colar fotos da família perto dele, por exemplo, ou até levar algum bonequinho, se os médicos aprovarem. Assim o hospital fica um pouco menos impessoal.

10. Aceite ajuda
     A rotina de ir e vir do hospital é cansativa. Nem sempre há o que comer, e as despesas com condução ou estacionamento começam a se acumular. Fora as tarefas da casa, que ficam muito em segundo plano. Quando alguém demonstrar que quer ajudar, aceite. Você pode até especificar alguma coisa, como pedir para a pessoa trazer um lanche, fazer companhia, dar uma carona.
     Informe-se na maternidade ou no hospital se há algum esquema de apoio aos pais. Às vezes há facilidades como desconto ou isenção de estacionamento, locais para fazer refeições, apoio psicológico etc.
     Caso tenha outros filhos em casa, será imprescindível recorrer a familiares e amigos. As pessoas que gostam de você vão se sentir melhor de poder oferecer uma ajuda concreta nestes momentos difíceis. Você terá inúmeras oportunidades de retribuir todo o apoio quando voltar à rotina.

11. Compreenda que seu parceiro vai reagir do jeito dele à situação

     Cada pessoa enfrenta os percalços da vida de uma maneira. Talvez seu parceiro fique calado, sem demonstrar os sentimentos. Talvez fique bravo e desconte em alguém. Ou pode ser que fique um caco. Se vocês conversarem um com o outro, vão poder se ajudar para superar esta fase difícil.

12. Não se culpe de dar mais atenção a um bebê que a outro

     Se você tem mais de um bebê internado, é compreensível que às vezes precise ficar mais perto de um que do outro (ou outros). Vá tentando conhecer cada um dos seus filhos aos poucos, e, se um dia sentir que precisa dar mais carinho para um, faça isso sem culpa. Peça a outra pessoa que ajude a fazer companhia ao(s) outro(s)."

Fonte: http://brasil.babycenter.com/baby/prematuro/uti/
in: http://www.prematuridade.com/2011/08/12-dicas-de-ouro-para-sobreviver-uti.html

terça-feira, 10 de abril de 2012

Fisioterapia Neonatologia e Pediatria: Teste do Olhinho

Fisioterapia Neonatologia e Pediatria: Teste do Olhinho: A cegueira infantil é a segunda causa mais importante de perda de visão. A sua importância é maior se levarmos em conta o índice an...

Teste do Olhinho


A cegueira infantil é a segunda causa mais importante de perda de visão. A sua importância é maior se levarmos em conta o índice anos/cegueira (número de cegos x expectativa de vida). Há uma estimativa de que haja no mundo cerca de 1.5 milhão de crianças cegas. A preocupação com a cegueira infantil, assim deve mobilizar a todos, em especial, o pediatra por estar envolvido nas estratégias que possam modificar esse panorama. Em vários países do mundo a preocupação com a cegueira infantil fez com que a detecção da catarata congênita ocupe um lugar de destaque entre causas de baixa e perda de visão infantil de causa evitável.

http://novapediatria.wordpress.com/2010/10/30/reflexo-vermelho-teste-do-olhinho/